Conversamos com Dra Michele Rocha, Farmacêutica Responsável Técnica e Regulatória da Lundbeck BAUC (Brasil- Argentina-Chile) sobre sua experiência de participar nesta iniciativa inovadora.

• Michele, como você percebeu a receptividade com a proposta do de um estande científico?

O desempenho superou todas as expectativas. A qualidade da interação entre os médicos e farmacêuticos presentes no estande da Lundbeck e os médicos e demais profissionais de saúde participantes do CBP foi excepcional, proporcionando um ambiente extremamente enriquecedor e de alto nível qualitativo. Essa troca de experiências e conhecimentos contribuiu significativamente para o sucesso do evento.

• Quais foram os temas que geraram maior interesse e engajamento dos profissionais da saúde?

Os tópicos que capturaram de forma mais intensa o interesse da nossa audiência foram definitivamente os estudos clínicos realizados pela Lundbeck, bem como aqueles que ainda estão em desenvolvimento.

Também houve uma curiosidade palpável em relação aos mecanismos e práticas que asseguram a qualidade superior e a eficácia consistente dos nossos produtos no cenário clínico cotidiano, destacando-se o fato de que os princípios ativos, cruciais para a sua eficácia, são não apenas desenvolvidos internamente, mas também fabricados pela própria Lundbeck, assegurando assim um controle rigoroso de qualidade em todas as etapas de produção.

As discussões foram profundamente enriquecedoras e destacaram o compromisso da nossa organização com a excelência e a inovação em saúde.

• Conceitos básicos de intercambialidade e equivalência terapêutica ainda são temas pouco abordados na formação dos profissionais médicos. Como ampliar o conhecimento quanto a este tópico é relevante e pode  impactar no processo de decisão informada?

A intercambialidade e a equivalência terapêutica continuam sendo temas envoltos em dúvidas para muitos profissionais de saúde. Graças à minha experiência nos processos de produção e nas questões regulatórias e de registro de medicamentos na indústria farmacêutica, consegui compreender diversas nuances complexas desses temas, que podem permanecer obscuras para aqueles que não estão diretamente envolvidos nesse contexto. Foi pensando nisso que decidimos inovar com o nosso estande, promovendo uma aproximação valiosa entre os médicos e os departamentos médico e regulatório da Lundbeck.

Essa iniciativa gerou um interesse notável e uma participação ativa dos médicos, que se mostraram particularmente interessados em nossos estudos clínicos e na qualidade dos nossos princípios ativos. Esta qualidade não é apenas alta, mas representa o padrão ouro, pois são esses ativos que foram minuciosamente testados em nossos estudos clínicos, consolidando a nossa confiança em sua eficácia e segurança.

Além disso, é importante mencionar que, quando falamos de medicamentos para o Sistema Nervoso Central (SNC), a única maneira de avaliar concretamente sua eficácia é por meio de estudos clínicos com pacientes, já que não temos biomarcadores disponíveis para medições diretas.  As avaliações farmacocinéticas em indivíduos saudáveis, ao gerarem inferências indiretas, alimentam dúvidas práticas nos médicos, que trouxeram essas questões ao nosso estande, o que nos permitiu proporcionar esclarecimentos diretos e informações precisas.
 

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